quarta-feira, 8 de setembro de 2010

II Encontro de bolsistas do Prouni


Na foto, Abigail Pereira (candidata ao senado), Jonatã Ferreira (Fundador do Movimento Renovação) , Tarso Genro (Ministro e candidato ao Governo do estado RS) e Leonardo Seivald (Fundador do Movimento Renovação), sendo Ferruge o fotografo no momento .

No dia 02/09/2010 estiveram representando os alunos bolsistas do prouni que estudam na URI, os fundadores do movimento "Renovação um grito de todos", Jonatã Ferreira, Vicente Schnneider (Ferruge) e Leonardo Seilvald. O encontro ocorreu no salão de atos da FEEVALE em Novo Hamburgo e contou com a participação de inúmeras figuras publicas que se comprometeram em estabelecer um dialogo aberto com o meio estudantil, bem como atender as reivindicações dos estudantes, em especial os que são participantes do PROUNI. Também durante o evento, foi entregue uma lista com inúmeras questões anteriormente levantadas pelos alunos participantes do Prouni para aprimoramento e ampliação. Foi um grande encontro, onde pode ser feito questionamentos pertinentes e muito importantes para o futuro dos academicos Prounistas e o meio estudantil em geral.
Felizmente nossa Universidade pode contar com uma representação que conseguiu 03 lugares vagos no onibus que partiu com os académicos da Unijui (Patrocinados pelo DCE da Unijui), que o DCE da URI alegou não possuir verbas para enviar um ónibus próprio com os académicos interessados na discussão a cerca desta tão importante politica publica. Mas valeu a participação dos que foram.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

2º Econtro Estadual de Estudantes do ProUni

Integrantes do movimento renovação estão organizando mobilização para que os alunos bolsistas do ProUni participem do Encontro de Prounistas.

O evento ocorrerá dias 02 e 03 de setembro, no Salão de Atos do Campus 2 da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo.

O objetivo do encontro é que os acadêmicos possam expor suas dificuldades e propor soluções em conjunto com os demais prounistas do estado.

Em reunião realizada na última sexta-feira foram levantadas questões como: dificuldade no transporte, alto custo da alimentação nas proximidades dos campus, reativação da Casa do Estudante, entre outros. Esteve presente na reunião o Coordenador Geral da União Estadual dos Estudantes(UEE-RS), Henrique Porto Lusa. Que orientou a respeito do encontro.

É essencial a participação dos bolsistas para que possam expor suas demandas e para que busquem ampliar os benefícios do ProUni. Ao final do evento, será redigida uma carta com essas demandas e encaminhada aos candidatos a governador e a presidência.

Foi disponibilizado um questionário para que o MEC consiga identifcar os principais aspectos a serem aprimorados no programa. Clique aqui para baixá-lo.
*Preencha e encaminhe para o e-mail dcetica@gmail.com

Em reunião realizada na noite de ontem com integrante do DCE discutimos a possibilidade de o diretório central subsidiar a viagem aos estudantes, a qual recebeu inicialmente resposta negativa.

"O DCE não tem condições de arcar com quase R$ 3mil reais numa viagem em cima da hora, temos um cronograma de gastos a cumprir e esse gasto pode comprometer outras atividades previstas." Disse Juliano Moreira.

O integrante do movimento renovação, Fábio Linhares, rebateu:
"Os acadêmicos pagam compusóriamente $30 reais anuais ao DCE, os prounistas também são obrigados a pagar esta taxa na matrícula, na URI são cerca de 400 alunos benificiados pelo programa, valor que chega a R$12mil fora outras cobranças, como você me diz que o DCE não tem condições de investir num evento de interesse direto desses acadêmicos?"
Ficou definido também um cronograma de reuniões com os prounistas para que possamos ouvir as demandas e buscar viabilizar o transporte dos interessados.

Reuniões:
Local: Prédio 13, sala 17205
Dia 27/08/2010(Sexta-Feira)
14hEnfermagem e Farmácia
14h30minDireito diurno e Engenharia Mecânica
15hCiência da Computação
19h30minDireito noturno
20hAdministração, Administração - Comércio Internacional, Administração - Projetos e Empreendimentos Turísticos
20h30minEngenharia Civil e Biologia
21hCiências Contábeis e Sistemas de Informação
21h30minQuímica industrial, Quimica Licenciatura, Educação Física - Licenciatura e Educação Física - Bacharelado


Dia 30/08/2010 (Segunda-Feira)
19h30minLetras - Português/Espanhol, Letras - Português/Inglês e Matemática


"Movimento Renovação: A força da oposição!"
www.DCEtica.blogspot.com

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Justiça determina suspenção de pleito ao DCE/2010


No dia 30/06/2010 estava marcada para ocorrer as eleições para a escolha da nova diretoria do Diretório central de estudantes (DCE), onde concorriam 3 chapas ( Chapa 1- Por um dce de todos, Chapa 2 Renovação: a força da oposição e Chapa 3- Renovação com consciência). Entretanto para a surpresa de todos, novamente o pleito teve de ser interrompido para averiguar denuncias de irregularidades promovidos por membros da comissão eleitoral e das chapas concorrentes. Para melhor situar aos leitores, vamos relatar o que ocorreu desde o inicio. Os fatos: em 2009 a mesma eleição já havia sido suspensa por irregularidades, a pedido do então presidente do Diretório Acadêmico de Psicologia (Jonatã Ferreira) e do presidente do Diretório Acadêmico de Historia (Vicente Schneider). As eleições então, ficaram para ocorrer este ano. Vale registrar que parte dos que coordenaram a eleição suspensa em 2009 esteve coordenando a de 2010 que também foi suspensa. Os diretórios acadêmicos foram convocados para fazerem a eleição do presidente da comissão de diretórios e centros acadêmicos do qual saiu Tiago Melo como representante e que veio a compor a comissão eleitoral. O outro indicado pelo DCE, Diego Pretto, e um representante de cada chapa ( Juliano Moreira chapa 1, Leonardo Seivald chapa 2 e Fernando Knorst chapa 3). Também é interessante ponderar que os representantes da chapa 1 e 3 em 2009 compunham a chapa única para o DCE (presidente e vice-presidente respectivamente). Feito isto começou a campanha, onde a chapa 2 (Verdadeira e única OPOSIÇÃO) sempre esteve ameaçada de impugnação, por distribuir panfletos que apenas levantavam questões relevantes ao meio acadêmico, mas nunca desrespeitando a integridade física e moral de ninguém. Pois bem, em meio a ameaças de impugnação, o clima era de total confiança na aceitação das propostas da chapa 2 pelos acadêmicos, estes sempre que possível demonstrando que estavam em sintonia com os ideiais de um movimento estudantil integro, atuante e renovado, defendidos pela chapa2. Inicialmente as eleições eram para ocorrer no prédio 2 (redondo) da universidade (conforme edital de eleição), o que foi amplamente divulgado pela midia. Porem em uma manobra, a comissão eleitoral resolveu transferir para o prédio 13, o que dificultou pois muitos estudantes não tomaram conhecimento do local da votação, sem falar na falta de sensibilidade dos responsáveis por convocar o pleito em final de semestre em meio a provas, trabalhos, relatórios, o que por si só demonstra a má fé de algumas pessoas. Por determinação da mesma comissão eleitoral, a campanha era para ser realizada até o dia 29/06 as 09:00 da manhã, totalizando 2 dias úteis (sábado e domingo não contam) somente para ser realizada a campanha das chapas, sem ser convocado debates, visitas aos cursos, ou coisas semelhantes. No referido dia, a chapa 2 que sempre cumpriu a risca as determinações, não fez divulgação alguma do seu lema, bem como panfletagem ou qualquer tipo de propaganda que pudesse dar margem a uma impugnação. Entretanto ao chegarmos nas salas de aula (pois todos os integrantes da chapa 2 frequentam regularmente as aulas, ao contrario de alguns) nos deparamos com algo repugnante e inescrupuloso. Em todas as mesas das salas de todos os prédios haviam panfletos anônimos caluniando, atentando contra a moral dos integrantes da Chapa 2, inclusive citando os nomes dos mesmos, acusando maldosamente (sem qualquer tipo de embasamento) os membros da oposição. Em meio a tanta revolta com tamanha falta de ética por parte das pessoas que procederam este ato (leia-se crime), resolvemos fazer uso do direito de resposta, na tentativa de amenizar o efeito que o panfleto causou na comunidade acadêmica que conhece e mantém relações com os membros da chapa e que por causa da divulgação deste material calunioso poderiam estar com uma má impressão dos candidatos. Os mencionados pelo panfleto passaram nas salas de aulas em que foi permitido pelos professores, e com o uso da palavra defenderam-se das acusações, porem sem que fosse feita campanha em momento algum, pois o objetivo não era este. Após isto, dirigiram-se a sede do DCE, onde em momento algum foi tomada qualquer decisão em relação ao ato ocorrido, sendo que já eram sabedores dos fatos. Em resposta a estagnação e falta de atitude, os membros da chapa 2 com alunos de vários cursos, promoveu um protesto PACIFICO, em frente ao DCE, sem quebrar nada, nem pichar, a única coisa que ocorreu foi que uma (s) pessoa (s) que escreveram de BATOM na vidraça do DCE duas palavras. A multidão pedia a presença do presidente do diretório que representa (ou deveria) a todos os estudantes da URI ou o equivalente do mesmo, para que desse alguma explicação sobre os rumos da eleição. Não foram atendidos, já que na sede da entidade estava apenas a secretaria. Membros da chapa 2 inclusive pegaram uma declaração do presidente da comissão de diretórios acadêmicos relatando que até o presente momento não havia tomado ciência da impugnação da chapa, noticia que seguiu até o final da noite, já que ninguém da chapa foi acionado oficialmente para participar de reunião alguma. No dia seguinte, membros da chapa 2, acadêmicos, professores, acreditavam que a chapa estava concorrendo ao pleito, porem para o espanto de todos, não foi deixado o representante da oposição fiscalizar o processo de colocação da urna no prédio 13, sendo este retirado por um segurança particular (sem vinculação com a universidade) a força e nem mesmo nas cedulas de votação constava o numero da chapa, e como todos sabem, é muito dificil imprimir 1000/2000 cedulas de votação em 1 hora. Em resposta a toda esta falta de transparência e ética, os candidatos da chapa 2, juntaram provas e entraram com liminar pedindo a suspensão das eleições para que fossem apurados indícios de irregularidades, bem como os responsáveis pela confecção e divulgação dos panfletos difamatórios, o que foi acatado pela pretora. Em meio a tudo isto, a chapa 2 recebeu inúmeras manifestações de apoio, o que só fez aumentar a vontade de lutar pelos ideias democráticos e pela honestidade na politica estudantil.

sábado, 26 de junho de 2010

As eleições serão, quarta-feira dia 30.

As eleições do DCE estão marcadas para o dia 30 de junho, quarta-feira, no turno da manhã das 9h às 12 horas; à tarde das 14h às 17 horas e à noite, das 19h às 22 horas, nas dependências do prédio 1 do campus.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Renovação é CHAPA 2 - A verdadeira oposição!

Colegas acadêmicos, na próxima quarta-feira, dia 30, será realizada a votação para a direção executiva do Diretório Central dos Estudantes da URI Santo Ângelo.
Apesar de não concordarmos com muitos dos métodos aplicados neste processo, como por exemplo as eleições nas últimas semanas do semestre letivo e a exigência da Carteira Estudantil para a votação quando a grande maioria é sócio contribuinte mas não possui a carteirinha; entendemos que, por hora, a oportunidade de mudarmos isso é concorrendo através da votação.
Dentro disso, clamamos à vocês que, como nós, sentem-se revoltados com todas essas práticas que tomaram conta do nosso diretório a votarem na CHAPA 2 representada por nós que nunca compactuamos com a forma deles gerirem o DCE.
Também pedimos que cada um seja instrumento de fiscalização, contra distribuição de carteirinhas estudantis de forma irregular, contra intimidações e contra qualquer ato que julgue incorreto dentro do processo.

Seguem a composição da nossa chapa e as nossas propostas:

Presidente: Vicente Schneider (História)
Vice-Presidente: Jonatâ Ferreira (Psicologia)
Secretária Geral: Letícia Duarte (Pedagogia)
Secretário: Fábio Linhares (Direito)
Tesoureiro Geral: Leonardo Seivald (Sistemas de Informação)
Tesoureira: Joice Perdonsini (Educação Física)

Diretoria de meio-ambiente: Jessica Giovelli (Biologia)
Diretoria de esporte e lazer: Ricardo Muller (Educação Física)
Diretoria de projetos: Douglas Basso (Engenharia Mecânica)
Diretoria de eventos: Ernei Padilha (Administração)
Diretoria de cultura: Lorenzo Brasil (Direito/História)
Diretoria de representação estudantil: Eduardo Cadore (Psicologia)
Diretoria de tecnologias: Tiago da Silva (Sistemas de Informação


Propostas:

  • Disponibiliação de serviços essenciais de forma acessível: xerox sem fins lucrativos, isenção da taxa de expedição da carteira estudantil, preços acessíveis nos artigos vendidos na loja do DCE;
  • Repasse financeiro aos Diretórios Acadêmicos constituídos: repasse de um percentual das mensalidades pagas ao DCE para os diretórios acadêmicos de cada curso;
  • Reforma do estatuto do DCE: convocar os acadêmicos para discutir ambiguidades contidas no estatuto da entidade.
  • Promoção de eventos voltados ao desenvolvimento acadêmico: realização de palestras, debates, oficinas, mostras científicas e projetos sociais;
  • Integração com o movimento estudantil: parcerias com instituições estudantis diversas;
  • Estímulo ao diálogo entre os universitários: debater idéias com os estudantes sobre temas relevantes para a comunidade em geral;
  • Criação e fortalecimento de Diretórios Acadêmicos: assessorar na criação de novos diretórios acadêmicos bem como viabilizar os projetos desenvolvidos pelos diretórios existentes;
  • Luta pelos direitos estudantis: debater sobre o aumento da mensalidade, aumento das passagens do transporte coletivo, melhorias na infra-estrutura da universidade e reativação da casa do estudante;
  • Criação de um orçamento participativo: dar direito aos estudantes de votarem nas prioridades de investimentos por parte do DCE;
  • Estimular a interdisciplinaridade: fortalecer as relações entre os cursos da universidade buscando pontos em comum e criar debates a partir disso;
  • Realização de feiras e eventos: criação da Bienal de Cultura e Arte dos Estudantes da URI, festival de talentos artísticos, torneios esportivos, feira de produtos e serviços oferecidos por estudantes;
  • Prestação de contas semestral: criação de ferramenta informativa a respeito dos gastos efetuados pela administração do DCE acessível a todos.
  • Eu quero o meu DCE lutando por: envie uma sugestão de projeto para nós através do e-mail dcetica@gmail.com

Esta luta também é sua!
"Para que o mal prevaleça basta que os bons cruzem os braços!"

terça-feira, 9 de março de 2010

Pergunta que não quer calar - nº 01

Por que uma disputa por um diretório estudantil pode ser tão acirrada?*
*Este questionamento foi feito por um repórter local a um representante da ilegítima comissão eleitoral formada na penúltima semana letiva do semestre passado para realização da eleição de diretoria para DCE, o qual tomou por bem desviar do assunto.

As eleições para diretórios estudantis fazem parte de um processo democrático onde os estudantes de determinadas instituições vão às urnas escolher aqueles que serão seus representantes dentro e fora do ambiente acadêmico e, através desta representação, garantir os direitos dos estudantes e buscar soluções para suas reivindicações. Porém, nesse processo todo, há alguns interesses que diversas vezes são colocados acima daqueles que buscam o bem comum, são interesses individuais ou de um grupo baseados principalmente na ganância.


Este fenômeno não é exclusivamente local, há vários casos relatados no país inteiro a respeito de incidentes causados durante disputas eleitorais estudantis. Incidentes esses que envolvem desde discussões entre integrantes de chapas contrárias, ameaças físicas e morais, até atos de violência e assassinatos.
 
Mas que interesses seriam esses, capazes de transformar um jovem acadêmico em um ser de atitudes animalescas? Entre as respostas duas se destacam: o interesse financeiro e o político.

O interesse financeiro é motivado pelo alto volume de dinheiro que circula na conta dos diretórios. Esse dinheiro é obtido junto aos estudantes através de mensalidades muitas vezes compulsórias e fica a disposição das diretorias para investirem no que lhes convir. Entre as possibilidades de má utilização desses recursos estão: o pagamento de contas pessoais, a aquisição de bens em nome dos membros, o custeio de campanhas eleitorais, a compra de votos em troca de um cargo remunerado, etc. Suponhamos que uma determinada universidade possua cerca de 2000 alunos matriculados, cada aluno paga a ela mensalmente durante um semestre cerca de R$ 2,00, vejamos, só aí seriam R$ 4.000,00 mensais para manter um escritório com água, luz, telefone e um funcionário para secretariar. Somemos a esse cálculo hipotético a concessão de serviços pagos, essenciais aos acadêmicos, em pontos estratégicos do campus. Somemos o rendimento obtido com os estabelecimentos comprados com o dinheiro dos acadêmicos. Somemos o fato de a universidade assumir eventuais dívidas contraídas por um diretório em nome de manter o nome da instituição íntegro. Somemos isso e aquilo que falam por aí... Não sei nas de vocês, mas em minha calculadora não cabem mais números.

O interesse político é motivado pela visibilidade que o fato de estar na posição de representante de um número significativo de estudantes proporciona. Visto que muitos políticos atuais tiveram sua iniciação neste contexto. Se não tem filiação partidária, passa a ser assediado por diversos partidos de qualquer ideologia para que os integre. Se já está incluído em um partido, ganha prestígio dentro dele, entra em ascensão, começa a acumular funções e é tido como comandante de uma massa de manobras, o que garantiria boa parte dos votos daqueles hipotéticos cerca de 2000 estudantes.

Estudantes, bixos e veteranos, não deixemos ser tratados como massa de manobra, como moeda política. Sejamos formadores de opinião, lutemos por nossos direitos, sejamos transformadores sociais buscando o bem de todos até mesmo daqueles que nos fazem mal, daqueles que são cânceres dentro da universidade e da sociedade, para jogar na cara deles que o eles sabem muito bem mas não fazem questão de por em prática: um diretório pode fazer muito mais por seus representados.

Convido vocês que ainda estão em dúvida a respeito do tema, a buscarem informações com diversos colegas de campus, com funcionários, com comerciantes locais, e quanto mais informação melhor. O veredito é com vocês nas urnas.
Façam suas carteiras estudantis o quanto antes e garantam o direito a voto previsto no estatuto, se há algo lá que ainda respeitem. Façam isso por vocês, e por nós seus colegas.

Qualquer vinculação com entidades ou pessoas reais é mera coincidência.

sábado, 6 de março de 2010

O papel do Movimento Estudantil na transformação

Um dos problemas que permeiam a sociedade é o desencantamento do sonho pela mudança, gerado pela cotidianidade e a desesperança na transformação, que não permite o engajamento nas lutas de caráter social. A juventude, por sua vez, carrega consigo a vontade de mudança, é dotada de uma força revolucionária que parte de sua indignação diante das injustiças que provém da falta de ética. É necessário, porém, que tal indignação seja ativa para que não se perca na acomodação diante atual realidade.
 A busca de meios democráticos de participação ativa e a ética necessária a um contexto onde não haja somente discursos mas mudanças de fato, deve partir da organização da juventude para atingir seus ideais de mudança. É no Movimento Estudantil que os sonhos se encontram e ganham força para se tornarem concretude histórica.
Muitas são as injustiças visíveis no contexto estudantil e, somente com a organização, participação e comprometimento ético e responsável é que pode haver a transformação necessária. Desejamos uma nova “cara” para os estudantes, mas principalmente um novo jeito de representar e um novo jeito de estar com os estudantes construindo juntos as mudanças almejadas.
Nós, estudantes, somos peça fundamental na sociedade. Organizados, temos voz, temos força, temos potencial de transformação. É essa luta constante por melhorias, por direitos, por oportunidades, por garantia de nossa dignidade, que move a sociedade, que desestabiliza o que até então nos parecia indiferente, imutável.
É no Movimento que mostramos que estamos aqui, estamos interessados nos problemas que perpassam a sociedade, que somos sujeitos de nossa vida, de nossa história, da história da humanidade. É com a participação que fazemos a mudança acontecer e nos comprometemos com as injustiças que enxergamos.
Um dos problemas que perpassa a sociedade como um todo é o desencantamento no sonho que gera a desesperança na luta pela transformação. A rotina diária vai sobrepondo-se à vontade de se engajar em um movimento de caráter social.
Texto escrito por acadêmicas de pedagogia da URI.