sábado, 6 de março de 2010

O papel do Movimento Estudantil na transformação

Um dos problemas que permeiam a sociedade é o desencantamento do sonho pela mudança, gerado pela cotidianidade e a desesperança na transformação, que não permite o engajamento nas lutas de caráter social. A juventude, por sua vez, carrega consigo a vontade de mudança, é dotada de uma força revolucionária que parte de sua indignação diante das injustiças que provém da falta de ética. É necessário, porém, que tal indignação seja ativa para que não se perca na acomodação diante atual realidade.
 A busca de meios democráticos de participação ativa e a ética necessária a um contexto onde não haja somente discursos mas mudanças de fato, deve partir da organização da juventude para atingir seus ideais de mudança. É no Movimento Estudantil que os sonhos se encontram e ganham força para se tornarem concretude histórica.
Muitas são as injustiças visíveis no contexto estudantil e, somente com a organização, participação e comprometimento ético e responsável é que pode haver a transformação necessária. Desejamos uma nova “cara” para os estudantes, mas principalmente um novo jeito de representar e um novo jeito de estar com os estudantes construindo juntos as mudanças almejadas.
Nós, estudantes, somos peça fundamental na sociedade. Organizados, temos voz, temos força, temos potencial de transformação. É essa luta constante por melhorias, por direitos, por oportunidades, por garantia de nossa dignidade, que move a sociedade, que desestabiliza o que até então nos parecia indiferente, imutável.
É no Movimento que mostramos que estamos aqui, estamos interessados nos problemas que perpassam a sociedade, que somos sujeitos de nossa vida, de nossa história, da história da humanidade. É com a participação que fazemos a mudança acontecer e nos comprometemos com as injustiças que enxergamos.
Um dos problemas que perpassa a sociedade como um todo é o desencantamento no sonho que gera a desesperança na luta pela transformação. A rotina diária vai sobrepondo-se à vontade de se engajar em um movimento de caráter social.
Texto escrito por acadêmicas de pedagogia da URI.